E finalmente o Atlas e as portas do deserto.
Na impossibilidade de utilização de um transporte público para atingir e visitar no mesmo dia
Ouarzazate http://goo.gl/maps/Y5dd, optei por contratualizar uma viagem numa agência
http://www.imzi-tours-travel.com/sejour-au-maroc.html. Iniciei o contacto a partir de Portugal. Quando cheguei ao balcão, já em Marrocos, perguntei pelo senhor X. E não é que o senhor X da troca de correio electrónico era uma bela
moçoila marroquina, digna da companhia de
Silvio Berlusconi?
Gafe!!!!
O passeio foi agradável, percorrendo as estradas serpenteantes do Alto Atlas. Aldeias camufladas nas encostas atraiam as máquinas fotográficas dos turistas ávidos de exotismo. Um motorista razoavelmente cuidadoso, transportou uma
miscelânea internacional de turistas: 3 portugueses, 1 brasileiro, 1
suíça, 1 venezuelano, 1 francesa, 1 espanhola.
Impressionante as matizes dos horizontes
sobrepostos.
Ótimo local para estudantes e professores de geologia.
Ouarzazate é uma nova cidade
insípida,
caracterizada pela acumulação de estúdios de cinema, locais onde foram rodados filmes como o Gladiador e Astérix e a
Cleópatra.
O
Kashba de
Aït-
Ben-
Haddou http://goo.gl/maps/eWVW não deixa de ser interessante, embora a carga
turística deturpe o cenário.
Um
tajine de frango, bem temperado com especiarias e limão, e algo mais, foi responsável por uma quase intoxicação de caixão-à-cova. Último evento assinalável antes de regressar à cidade do Porto, através do mercado ambulante denominado
Ryanair.