E no final da segunda semana, chove torrencialmente. Pelo menos serve para acalmar o pó que já se tornava insuportável.
As aulas estão a decorrer. Os cerca de 35 alunos iniciais já atingiram o número de 45(!!). Cada dia aparece sempre mais um formando… Mas o interesse pela informação é evidente.
Hoje, sexta-feira, cancelámos a acção de formação: ainda no seu início, durante a apresentação da matéria, começámos a ouvir um barulho parecido com o de um aspirador que, gradualmente, se tornava insuportável de tão intenso. Depois começou a entra um fumo amarelo por debaixo da porta da sala de aulas. Intrigado com a situação decidi abrir a porta. E é quando me entra pela sala dentro um gajo, cubano de nacionalidade, com um fumigador da mão, de máscara, a injectar fumo por todo o lado. Foi a debandada geral. Não queríamos acabar como os mosquitos.
E recordando os velhos tempos de liceu ou mesmo de faculdade, terminámos alegremente as aulas mais cedo, a uma sexta-feira. Seria impraticável e até perigoso voltar para aquelas instalações. Os formandos ficaram todos contentes.
À boa maneira africana, este evento sanitário não estava previsto e foi realizado precisamente na altura em que várias acções de formação estavam a ser ministradas. E seria tão simples efectuarem a operação durante a tarde, onde não estavam programadas aulas na escola Nacional de Bombeiros de Viana, a cerca de 20km a Leste de Angola.
Mais uma para contar aos netos.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
E a segunda semana chegou ao final...
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